Janeiro 24, 2025

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O empate sem golos foi o resultado da contenda da 21ª jornada do Girabola, entre o 1º de Agosto e o Sagrada Esperança. Este resultado mantém a duas equipas nas duas primeiras posições na tabela classificativa, com o D'Agosto na liderança, com 47 pontos, e a agremiação da Lunda Norte no segundo posto (45).

O 1º Agosto conquistou neste sábado a Supertaça Africana sénior feminina em andebol com vitória difícil sobre o Petro de Luanda, por 25-24 (12-13), numa final "escaldante" digna das duas melhores equipas do continente, disputada no pavilhão do Kilamba.

 

Equilibrado durante toda a partida, alternando a vantagem sem que ultrapassasse mais de tres golos, o desafio ganhou momentos de muita emoção na ponta final quando o resultado era de 25-24 para as "militares".

 

Disputado à porta fechada devido à Covid -19, o confronto entre estas duas formações mais tituladas da prova (Petro - 17 e 1º de Agosto agora com 6) podia bem ter sido decidido no prolongamento não fosse uma defesa instintiva da guarda-redes agostina, Eliane Paulo, quando restavam nove segundos para o fim.

 

A substituta da cubana Eneleidys Lioveras, dispensada por questões familiares, até então vinha sendo das unidades mais fracas do conjunto, mas interceptou um lance que ao concretizar-se empataria a partida em 25 pontos e o consequente prolongamento.

 

Neste período apertado do jogo, Cristiane Mwacessa (1º de Agosto - segunda melhor marcadora com seis golos, e Mágda Cazanga do Petro, primeira com 9) foram preponderantes, fundamentalmente a primeira que, mesmo a cochear, marcou os últimos três golos da sua equipa.

 

 

O sentido de oportunidade e codícia do jovem ZINI, garantiu ao 1.° DE AGOSTO uma vitória suada, positivamente arrancada a ferros, no campo do difícil e valoroso Recreativo da Caála. Tal como se previa, pelo valor dos visitados e pelo histórico dos jogos no Estádio Mártires da Canhala, que continua a pecar pela fraca qualidade do relvado, foi uma partida bastante difícil e o triunfo do D'AGOSTO, alcançado nos derradeiros minutos, só foi possível pela crença, raça, entrega, determinação e espírito de sacrifício dos nossos briosos jogadores, que lutaram exaustivamente até ao apito final.

 

Esta vitória, alcançada in extremis, com um forte apelo à capacidade de superação, deve servir de motivação, confiança e estímulo para encararmos o ciclo decisivo que se aproxima, cujo desfecho vai determinar o sucesso ou insucesso da época 2020/21. Com efeito, nas próximas seis jornadas, o D'AGOSTO defronta, sucessivamente, o SAGRADA ESPERANÇA (C), PROGRESSO SAMBIZANGA (F), BRAVOS DO MAQUIS (F), PETRO LUANDA (F), RECREATIVO LIBOLO (C) e ACADÉMICA LOBITO (F), numa série competitivamente exigente e determinante no caminho para o ambicionado título. 

 

Mas, vamos por partes, cada jogo a seu tempo... O adversário que se segue, SAGRADA ESPERANÇA, respira ambição, vontade de ganhar e vem a Luanda decidido a jogar de peito aberto para tentar levar os três pontos para o Dundo. A equipa treinada por Roque Sapiri fez a sua melhor primeira volta, desde que participa no GIRABOLA, e mantém um percurso firme e positivo nesta etapa complementar do campeonato.  As contas dos lundas são fáceis de imaginar... com um jogo em atraso, frente ao Cuando Cubango, no Bié, e a um ponto apenas dos agostinos, uma vitória neste jogo poderá catapultá-los para a liderança isolada e sólida numa fase em que as grandes decisões começam a ganhar forma.

 

O SAGRADA ESPERANÇA ocupa o 2.° lugar, com o registo de 19JGS / 13V 5E 1D / 29GM - 8GS / 44PTS / 77% EFICÁCIA. Têm a defesa menos batida da prova. .. Fora de casa, somam 9JGS / 5V 3E 1D / 13GM - 5GS / 67% EFICÁCIA. Os números revelam uma equipa consistente, bem organizada, equilibrada nos diferentes sectores, com um plantel que combina experiência, maturidade, juventude e talento.

 

Se é um facto que no histórico dos confrontos directos, em Luanda, o D’AGOSTO tem clara supremacia, importa sublinhar que nas últimas cinco épocas, curiosamente no período áureo da conquista do tetra, o quadro revela maior equilíbrio, com o 1.° DE AGOSTO a somar 2V / 2E / 1D / 7GM - 6GS / 53% EFICÁCIA. Mais: o D’AGOSTO não venceu os lundas nas duas temporadas anteriores, com um empate (3-3), em 2018/19, e derrota (1-2), em 2019/20.

 

Razões suficientes para projectarmos uma partida muito complicada, que vai obrigar o 1.° DE AGOSTO a exibir-se ao mais alto nível para conseguir vergar um dos concorrentes directos na batalha do título. Concentração, rigor táctico, agressividade, sentido colectivo, capacidade de sofrimento... eis algumas das virtudes que os nossos jogadores terão de mostrar do primeiro ao último minuto, a par de uma assertiva posse e circulação de bola, reacção à perda, sectores compactos, criatividade, mobilidade e eficácia na finalização. Exige-se uma boa transição defensiva e controle da profundidade porque os lundas são perigosos nas saídas rápidas para o ataque ou contra-ataque e no aproveitamento do espaço nas costas da última linha defensiva adversária.

 

Deixamos um apelo aos nossos fervorosos sócios, adeptos e simpatizantes. Este é o momento de abraçar a equipa, mostrar o apoio incondicional ao clube e transmitir aos nossos valentes jogadores um voto de confiança e motivação para ultrapassarem todos os obstáculos que nos separam do desejado penta. Juntos seremos mais fortes!

 

Não vai ser fácil mas acreditamos na vitória e na conquista de mais três preciosos pontos. Com arte e engenho, se possível... mas com o sangue, suor e lágrimas que caracterizam os grandes campeões. 

 

Jogo a jogo, até à vitória final. 

 

D'AGOSTO FORÇA!!!

D'AGOSTO SEMPRE!!!

A equipa sénior masculina de basquetebol do 1° D'Agosto, perdeu hoje, diante do Interclube de Luanda, no pavilhão Arena do Kilamba, por 98-91, no jogo válido para a sexta jornada, da 37° edição da Taça de Angola.

Os Militares, viram o perder do desafio, nos últimos minutos, face a disposição diferenciada da formação do Interclube, que teve mais acertos nas transições ofensivas. Cary Wilson, base do Interclube foi o MVP e o maior marcador da partida, com um registro de 30 pontos.

Desde modo, o 1°D'Agosto termina a fase regular da prova na segunda posição, e enfrenta no próximo jogo, o sétimo classificado da Taça, o Grupo Desportivo Kwanza. 

A mais recente edição da revista D'agosto, (n.º 14) já se encontra disponível na loja da sede do Clube, (Maianga-Codemn) trazendo uma abordagem profunda das actividades do 1º de Agosto dentro e fora dos campos.

 

A Direcção do Clube Desportivo 1.° de Agosto vem por este meio informar aos seus sócios, adeptos, simpatizantes e público em geral que, por decisão da Federação Angolana de Andebol , órgão reitor da modalidade no nosso país, a final da vigésima oitava edição da Super Taça Babacar Fall, anteriormente agendada para o Pavilhão Paulo Bunze, foi transferida para a Arena Multiusos do Kilamba, na mesma data e horário. 

A FAAND justifica esta decisão com a alegação de garantir a imparcialidade, o fair_play e a verdade desportiva, na referida competição, de acordo com o teor do Comunicado Oficial n.° 12/FAAND/2021.

 

D'Agosto Força!

D'Agosto Sempre!

O CLUBE DESPORTIVO 1.° DE AGOSTO comunica aos seus sócios, adeptos, simpatizantes e à opinião pública em geral, que chegou a acordo com o jogador ELVIA IPAMY para a rescisão amigável do seu contrato de trabalho, que era válido por duas épocas. 

 

Esta decisão resulta da notória incapacidade de ELVIA IPAMY, por razões de saúde, para corresponder aos objectivos e expectativas que determinaram a sua contratação. 

 

O 1.° DE AGOSTO enaltece a compreensão e seriedade demonstradas por IPAMY durante o processo de rescisão contratual, reiterando os votos que tenha uma rápida e total recuperação de forma a estar apto a retomar a sua actividade futebolística.

 

D'AGOSTO FORÇA!!! 

D'AGOSTO SEMPRE!!!

O número 1 da nossa agremiação desportiva, General Carlos Hendrick, concedeu uma entrevista ao Jornal de Angola, onde abordou as questões relacionadas à realização da Super Taça de África, a ter lugar no Pavilhão Paulo Bunze, no dia 22 de Maio pelas 17h30:

Como a direcção do Clube encara a organização da Supertaça? É um prémio da Confedera-ção Africana. Somos deten-tores do título africano e mundial. Ninguém nos tira esse mérito. O primeiro cam- peão do mundo de clubes é o 1o de Agosto. A CAHB neste caso nos premeia. Estamos satisfeitos e dispostos a orga-nizar a prova. Os primeiros passos já foram dados. Não é difícil realizar a Supertaça. Temos alojamento para atle-tas e árbitros. O Petro de Luanda é a equipa adversária e esse facto torna tudo mais fácil. Tudo se resolve sem muito dinheiro e dentro da Cidade Desportiva. 

Já deram a conhecer à entidade superior, o Ministério da Juventude e Desportos? Todo o trabalho de casa já foi feito. A Federação de Andebol já encaminhou toda a documentação ao Minjud, a fim de receber autorização. A data está próxima. Espero que as coisas sejam rapidamente resolvidas. Não haverá qualquer dificuldade ou risco de biossegurança. 

Qual é o orçamento da Babacar Fall?Não vamos gastar muito dinheiro. Temos de comprar os bilhetes de passagem para os dirigentes e árbitros da Confederação. Um pouco menos ou mais de dez milhões de kwanzas. 

É relevante para o Clube realizar essa prova?É importante para o país. Não somente para o 1º de Agosto. Demonstra a organização do nosso país, capacidade de acolher competições continentais. É um prestígio para todos que trabalham no Desporto e no Executivo. O mo- mento é oportuno. As duas melhores equipas de África disputam o troféu em casa. 

Já havia interesse de albergar alguma competição continental? Neste momento só podemos realizar a Supertaça. Mas o nosso objectivo é ter a Cidade Desportiva pronta para albergar um Campeonato Africano, ou a Taça dos Clubes Campeões. Podemos ter as equipas alojadas aqui, cerca de 200 atletas, com preços não muito altos. Mas em função do actual quadro mundial, será muito difícil organizarmos uma competição desta envergadura. 

Quantas pessoas estão envolvidas na organização? Temos um cronograma de actividades, com vista à realização do jogo. Tudo já está acautelado. Houve uma mobilização para o efeito. A nossa rádio e a área de Marketing têm passado a mensagem. No cômputo geral estão envolvidas cerca de 50 pessoas. 

Nesta fase têm contacto per- manente com os membros da CAHB?Temos a sorte de ter no país um vice-presidente da Confederação, o senhor Pedro Godinho. Falamos com regu- laridade e nos tem dado as devidas orientações nesse sentido. É uma pessoa experiente no capítulo de organização de competições. 

 

A jogarem pela primeira vez em casa, que mensagem a direcção do Clube passa às jogadoras? 

A mensagem é a mesma em todas as modalidades. O objectivo é sempre o mesmo: ganhar. Todos os dirigentes e atletas sabem que a mensagem é única. Não há outra. Somos um clube grande, das Forças Armadas Angolanas. Não pode ser diferente. Cada jogo é um jogo e podem surgir dificuldades. Temos tido bons resultados com o Petro e elas sabem que os desafios com as petrolíferas são para vencer. Em função do actual contexto, Isabel Guialo, Carolina Morais e Albertina Kassoma falham a disputa da Supertaça, por terem ainda compromissos com os actuais clubes. Só regressam em Junho. 

Haverá reforços para a Supertaça?Não haverá. Vamos jogar com o mesmo grupo que disputou o Nacional. Se reforçarmos, a nossa equipa ficará muito forte...(risos). Com a Kas- soma, Guialo e Carolina seríamos quase imbatíveis... (risos). 

O que se passa com a Cristiane Mwasessa?Tem problemas de fórum pessoal, por isso foi dispensada. Mas continua a ser nossa jogadora. Pode chegar a qualquer momento. 

O facto de as duas melhores equipas serem angolanas é motivo de satisfação? Estamos num país onde se dá muita importância ao andebol feminino. Portanto, não podia ser diferente e é bom que assim seja. Durante muito tempo, o Petro dominou as diferentes competições e depois o 1º de Agosto tomou as rédeas da situação. Trabalhamos muito. Apostámos na formação, algumas vezes fomos buscar atletas do ASA e do Petro. Actualmente somos o Clube que mais forma e fornece jogadoras às selecções nacionais, nas diferentes categorias. 

Contam com o apoio de outras instituições na organização da Supertaça?Esperamos que a partida seja transmitida pelos diferentes Órgãos de Comunicação Social. São nossos parceiros. 

Já agora, que condições estão criadas para os jornalistas? Basta irmos ao Pavilhão. Com certeza estão criadas as condições para trabalharem. Vamos testar os jornalistas, ou seja, vão entrar num meio seguro, a nossa cidade, com as condições de biossegurança. 

Os jornalistas vão pagar pelos testes?Não. Os testes serão grátis. Quanto mais facilitarmos melhor será. Teremos várias equipas médicas do Clube e do Centro Nacional de Medicina do Desporto. Por outro lado, o Centro vai responder por todas as questões inerentes à biossegurança. 

Relativamente à Taça das Taças, o 1º de Agosto vai participar?Já tínhamos comunicado à CAHB a nossa desistência e fomos informados que a renúncia acarreta punição. Não se deve recusar a participação. Acho que vários clubes não confirmaram presença, por isso remarcaram para Agosto. Talvez possamos participar. 

Caso se efective a desistência, qual é o valor da punição? Dez mil euros. 

 

Como avalia o actual estado da modalidade?O actual estado advém de uma situação não muito boa. O campeonato é jogado a dois, Petro e 1º de Agosto. O Petro talvez tenha deixado de formar ou não tem a mesma qualidade. A direcção do clube tricolor devia preocupar-se, embora isso não me diga respeito, acho que houve um desinvestimento em relação ao andebol. Temos melhores condições e mais jogadoras, cerca de 250, em diferentes categorias. 

O que se pretende com o envio de jogadoras para a Europa? Somente melhorar o nível competitivo. Mas há também o orgulho pessoal, jogadoras serem cobiçadas por equipas europeias. É uma mais valia para o clube e Selecção. Apoiamos a saída e os resultados são visíveis. Em relação à Aznaide, Carolina, Guialo e a Kassoma nota-se outra qualidade. 

Quando podemos dar o salto qualitativo em mundiais e 

Precisamos de pensar internamente. Melhorar as nossas competições internas e trazer treinadores estrangeiros para formar dez a 30 técnicos nacionais. Só assim vamos ganhar competições fora. Devemos criar as condições para formar aqui os nossos jogadores. O estrangeiro forma e deixa o “know how”. Foi assim que fizemos no futebol, numa parceria com o Sporting FC de Portugal. Bito, Zine, Melono, Cirilo, Mário e Fernando são resultados deste investimento. Somos os únicos a desejar que a formação seja uma realidade no país. Para alcançarmos isso, precisamos de bons professores ou treinadores, rigor, disciplina e dinamismo. São necessários dez anos para formar um bom profissional e dez mil horas de trabalho. Se não tivermos bons professores ou treinadores, então não teremos bons atletas. 

Por que não se faz o mesmo investimento no andebol masculino?Investimos. Eles têm e tiveram oportunidades. O Gama conta com dois campos e um ginásio. As condições estão criadas. Filipe Cruz está há muito tempo connosco. Por outro lado, há diferença na morfologia do homem e da mulher. Elas crescem rápido, compara-tivamente aos masculinos. É provável que haja alguma falta de conhecimento por parte dos treinadores. Hoje, os atletas de andebol têm uma altura elevada. Pelo menos é assim nas selecções e equipas do Norte de África. Mas na região subsaariana a realidade é bem diferente. 

Por este motivo não disputam a Taça dos Clubes Campeões? São vários os motivos. A Covid-19 afectou muito os clubes, do ponto de vista financeiro. Já não temos as mesmas con- dições que tínhamos antes da pandemia. 

Ainda existe disparidade salarial entre o masculino e feminino?Não. Mas já houve. Nós normalizámos essa situação. Agora é pelo desempenho de cada atleta. Temos uma folha salarial estável. 

Walter Bandeira da Costa, de 48 anos, assume, a partir desta terça-feira (18 de Maio), o comando técnico da equipa sénior feminina de basquetebol do 1.° de Agosto, em substituição de Jaime Covilhã.

O novo timomeiro das rubro-negras será coadjuvado por Ângela Cardoso, que substitui Jacqueline Francisco nas funções de técnica adjunta.

 

D'agosto Força! 

D'agosto Sempre!

Oito jogadoras do Clube Desportivo 1.º de Agosto fazem parte do grupo convocado para representar a selecção nacional sénior feminina de andebol, na vigésima quarta edição da Taça de África das Nações, que vai decorrer de 10 a 20 de Junho do corrente ano, em Yaoundé, nos Camarões.

Mereceram a confiança da equipa técnica liderada por Filipe Cruz, coadjuvado por Edgar Neto, José Terça Chuma e Adolfo António Paulo, as seguintes andebolistas rubro-negras:

Paulina Silva - guarda-redes; 

Helena Paulo - central;

Natália Bernardo, D'alva Peres, Vilma Silva - pontas esquerdas:

Wuta Dombaxi - lateral direita;

Liliana Venâncio - Pivôt;

Juliana Machado - ponta direita.

Treze vezes campeã africana, Angola integra o grupo C, com as congéneres da Argélia, Cabo-Verde e Congo, adversária de estreia do conjunto nacional.

 

 D´Agosto Força!

D´Agosto Sempre!