Não foi fácil para os militares e dois cliques do Engenheiro Informático para o bis e de Bena

Era a partida um teste importante para Romeu Filemon, regressar as vitórias diante de uma equipa que com ele foi tomba gigantes e que o Primeiro de Agosto não ganhava desde 2007.

Conhecendo como conhece o adversário e o treinador, aliás, seu contemporâneo e que tem feito trabalho digno de realce, Romeu tentou enganar José Luís Borges confundindo entre Chileshi e Amaro quem era o lateral e quem atacava na faixa esquerda e lançou no 11 um jogador que ainda não tinha jogado a titular esta temporada, Nandinho.

Com regresso de Neblu a baliza e Capuco a médio central no lugar de Bua que saltara para o banco tinha o Primeiro de Agosto uma equipa nitidamente ofensiva e com capacidade de retenção de bola.

Sem Rainho, com uma distensão muscular, José Luís Borges, lançou o experiente Devigor na equipa inicial e o orientou-o a jogar entre os centrais do Primeiro de Agosto, mantendo, de resto, a mesma equipa que jogou a semana passada com o Progresso.

Fazendo jus ao favoritismo que reunia a partida, os militares entraram a pressionar, mas inteligentemente o Santos inteligentemente mostrou cedo que através do contra ataque podia marcar o que obrigou os militares a manter a pressão atacante mas sobre rigorosas medidas de segurança.

O primeiro golo aconteceu aos 10 minutos, Mingo Bile apareceu no primeiro poste para desviar de cabeça um cruzamento de Amaro, após excelente recuperação e passe de rotura de Manucho.

A primeira vez que o Santos atacou com perigo, foi aos 26 minutos e Neblu se assustou quando viu o cabeceamento N'zau a beijar o travessão após assistência primorosa de Paz.

Perto do intervalo, aos 42 minutos, Bena faz o segundo, excelente movimento de rotação após cruzamento de Amaro.

Com dois zero ao intervalo e com o Santos submetido, literalmente, a um tremendo sufoco, desenhava-se goleada, mas enganou-se quem pensou assim.

Massunguna, ressentiu de um problema muscular e ficou no balneário. Romeu baixa Manucho a central ao lado de Kali e entrou Danilson Traça a médio defensivo.

Luís Borges abdicou de um jogador de características defensivas, Diangani e colocou mais um ponta de lança, Evandro.

A alteração no Primeiro de Agosto obrigaram Amaro a funções mais defensivas e perderam os militares uma importante arma para atacar e o Santos apareceu no jogo, dando a entender em alguns momentos que a desvantagem de 2-0 seria superável a qualquer momento, e esteve perto de o conseguir, submetendo o Primeiro de Agosto a um tremendo e desnecessário sofrimento.

O Santos reduziu a vantagem aos 65 minutos na sequência de uma jogada de insistência, a defesa militar praticamente assistir Devigor a marcar a Neblu.

Aos 68 Devigor cai na área após carga de Kali fica-se por marcar um penálti que Manuel Francisco, o arbitro não viu. Na sequência do lance, o Primeiro de Agosto chega aos 1-3, recuperação de bola de Danilson Traça que lançou a equipa para o contra ataque, para Bena voltar a marcar.

Contas feitas Primeiro de Agosto voltou a ganhar o Santos o que já não acontecia para o campeonato desde a temporada 2007 em que ganhara na primeira e segunda voltas, respectivamente por 0-3 e 4-1. Seguiram-se empates e uma vitória do Santos no ano passado por 1-0.

Por: Celestino Gonçalves

Com um primeiro quarto desastroso, o 1º de Agosto não conseguiu revalidar a Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, ao perder, ontem, na final, no Pavilhão do Bouazzaoui, frente ao Etoile Sportive da Tunísia, por 60-82, competição que decorreu de 12 a 21 do mês em curso, na região de Salé, Marrocos.

A forma apática com que o Clube Central das Forças Armadas Angolanas entrou no quarto inicial contribuiu para que a formação tunisina se galvanizasse e abrisse um parcial de 7-0, a 8min15s. Os tunisinos praticam um bom basquetebol.

Com o seu quinteto de luxo constituído por Miguel Lutonda, Carlos Morais, Armando Costa, Joaquim Gomes “Kikas” e Reggie Moore, a equipa militar só conseguiu reagir à entrada do minuto três, por intermédio do norte-americano, Moore, ao marcar os dois primeiros pontos da equipa (7-2).

A família D’Agosto tem motivos para olhar com confiança e esperança para este ano que caminha para o final. O crescimento desportivo do nosso glorioso clube não pode ser apenas aferido com os resultados desportivos, em particular do futebol,  sendo de elementar justiça destacar  o novo modelo de abordagem dos projectos que começamos a dar corpo após a nossa eleição em Agosto para o quadriénio de 2011 a 2015.

Neste particular é impossivel não referenciar o  apoio da nossa (cada vez maior) massa associativa, que tem percorrido ao nosso lado durante estes últimos anos a trajectória do clube, fundamentalmente a modalidade rainha( o futebol ), e o sucesso que temos conquistado em todas as modalidades;

estamos apostados a partir da época desportiva ( 2012 ) a elevar a prestação do futebol, fundamentalmente nas categorias de formação, sem esquecermos a equipa principal que deverá melhorar substancialmente os seus resultados. É um tarefa dificil mas recompensadora;  exigente porém também apaixonante.

A nossa trajectória enquanto percursores do fomento e desenvolvimento do desporto nacional obriga-nos em momentos especiais como este a olhar sempre para trás, sendo vital recordar as bases de um projecto que começou a ser semeado a 33  anos – porque o futuro só pode ser construído se nunca esquecermos o passado.

m”a título de empréstimo ao Benfica.

Para isso Romeu Filemon não vacilou e confiou poderes a Zola que foi seu capitão de equipa no Sonangol do Namibe e Benfica do Lubango e que está no limiar da carreira de treinador e Filipe Nzanza ex capitão militar, presentemente nas camadas de formação e que profundos conhecedores do futebol congolês.

E o resultado não podia ser outro, um defesa central Abengeya ex Vita Clube de Kinshasa ex colega de Daniel Mpele Mpele.

É o único das quatro caras novas que já esteve numa pré selecção do Congo, mas são todos jovens talentosos que diz que os conhece reúnem as qualidades que Romeu aprecia nos jogadores.

Os outros são os médios Ruphino Boyange e Ruphino Motshumba que apesar da coincidência de nomes o que têm em comum é a grande cultura táctica e vontade de triunfar na aventura no futebol angolano, após uma passagem pelo Iémen para o caso de Boyange.

O quarto é um avançado, Mawiya que foi o terceiro melhor marcador do campeonato congolês no ano com 19 golos.

O 1º de Agosto apresenta esta quarta feira dia 11 de Janeiro o plantel para a temporada futebolística 2012.

Quanto as entradas o nome mais sonante é de Capuco ex Interclube onde foi uma das figuras notáveis nas afro taças a ponto de ter sido dos mais cobiçados pelos clubes adversários já que chegou a ser inclusive abordado pelo MC Alger, da Argélia.

A rapidez e drible dotam Capuco das qualidades que Romeu muito aprecia nos jogadores alargando as opções para as alas que o treinador quer muito explorar para além privilegiar também o jogo interior.

Capuco, jogador angolano que após vários anos em Portugal regressou a Angola pela porta do Interclube é o nome mais sonante nas contratações do 1º de Agosto para esta temporada.

Outros rostos novos são Tchitchi (Benfica de Luanda), Sidney (Académica do Soyo), Nublú (ASA), Paizo (Norberto de Castro), N´Dieu (1º de Maio de Benguela), Danilson Traça (Ecija Balompie de Espanha), Lito (Recreativo do Libolo),

Tradição congolesa

A história dos jogadores estrangeiros no 1º esteve sempre ligada ao Congo ou de angolanos descendentes de congoleses ou que tivessem vivido muitos anos naquele país vizinho.

Longe vão os tempos do António Mavuba, pai do actual capitão do Lille de França Rio Mavuba passando por Lucau ou N’Silulu são vários os jogadores congoleses que já brilharam no 1º de Agosto.

Foi a pensar nisso que o novo treinador Romeu Filemon incumbiu a Zola e Filipe Nzanza, dois bons conhecedores do respectivo mercado e o resultado não podia ser outro.

Ali defesa central (Vita clube de Kinshasa), Ebongo (F.C.ACToner), Ruffin (Espatack A.Jeb) e Tutona                  (ICE Fafana), avançado de 20 anos terceiro melhor marcador do campeonato congolês de 2011 com 19 golos.

A cedência dos estrangeiros James Sangala do Malawi e o cabo verdiano Tavares “Tom”a título de empréstimo ao Benfica.

Para isso Romeu Filemon não vacilou e confiou poderes a Zola que foi seu capitão de equipa no Sonangol do Namibe e Benfica do Lubango e que está no limiar da carreira de treinador e Filipe Nzanza ex capitão militar, presentemente nas camadas de formação e que profundos conhecedores do futebol congolês.

E o resultado não podia ser outro, um defesa central Abengeya ex Vita Clube de Kinshasa ex colega de Daniel Mpele Mpele.

É o único das quatro caras novas que já esteve numa pré selecção do Congo, mas são todos jovens talentosos que diz que os conhece reúnem as qualidades que Romeu aprecia nos jogadores.

Os outros são os médios Ruphino Boyange e Ruphino Motshumba que apesar da coincidência de nomes o que têm em comum é a grande cultura táctica e vontade de triunfar na aventura no futebol angolano, após uma passagem pelo Iémen para o caso de Boyange.

O quarto é um avançado, Mawiya que foi o terceiro melhor marcador do campeonato congolês no ano com 19 golos.